Primeiro-ministro Fumio Kishida pede a compreensão do público para as consequências econômicas das sanções

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

 

O governo japonês anunciou que vai impor sanções também à Belarus nesta semana por causa do apoio que o país vem dando à Rússia na invasão da vizinha Ucrânia. “Por causa do envolvimento óbvio de Belarus na invasão da Ucrânia pela Rússia, decidimos tomar medidas de sanção contra indivíduos, incluindo o presidente (Alexander) Lukashenko, bem como entidades, e implementar medidas de controle de exportação”, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida no parlamento. “Isso deve ser realizado ainda nesta semana”, disse o líder.

 

A ameaça nuclear pela Rússia despertou o medo entre os japoneses de uma história que eles conhecem bem. Na Segunda Guerra Mundial, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram devastadas pelas bombas atômicas dos EUA. Eleito por um eleitorado de Hiroshima, Kishida pediu um mundo livre de armas nucleares.

 

Sobre a invasão russa, o Japão impôs várias sanções contra a Rússia, incluindo seus funcionários e empresas, e sugeriu tomar outras medidas em estreita cooperação com outros países.

 

Kishida pediu a compreensão do público para as consequências econômicas das sanções, dizendo: “As empresas japonesas não podem escapar do prejuízo. Faremos tudo para conter o impacto nas pessoas”, disse o líder japonês, acrescentando que trabalhará com os países produtores de petróleo para limitar um forte aumento nos preços da gasolina.

 

Embaixada

 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão diz que fechou temporariamente sua embaixada na capital da Ucrânia nesta quarta-feira devido à crescente situação de tensão no país.

 

Segundo reportagem da NHK, autoridades do ministério dizem que os funcionários restantes deixaram a embaixada, e também que um escritório de representação temporário na cidade de Lviv, na região oeste, vai atuar para garantir a segurança dos cerca de 120 nacionais japoneses na Ucrânia e ajudá-los a deixar o país.

 

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