“Foi difícil porque culminou com uma separação. Eu estava casada há seis anos e meio. No ano passado, eu tive que retirar as trompas, tive um problema de saúde”

Aos 40 anos, Karina Bacchi afirma estar na fase mais feliz de sua vida. E o motivo de tanta alegria é a gravidez de seu primeiro filho, gerado por fertilização in vitro. Aos cinco meses de gestação, a atriz abre o coração para Fábio Porchat, nesta sexta-feira, 28/04, no Programa do Porchat, e explica por que tomou a decisão de ter um bebê por meio de uma produção independente. “Foi difícil porque culminou com uma separação. Eu estava casada há seis anos e meio. No ano passado, eu tive que retirar as trompas, tive um problema de saúde, fui fazer essa cirurgia… Como eu disse, culminou com uma separação e com o aviso da minha médica: ‘Olha, Karina, você precisa decidir. Se você quer ser mãe, você precisa ser logo porque pode ser que você espere e que você não possa ter’”, revela a atriz ao apresentador.

Após optar pelo procedimento, Karina conta que recebeu o apoio de toda a família e iniciou um longo processo para encontrar o doador mais compatível com o seu jeito e as suas características. No total, foram avaliados mais de 100 perfis. “Não tem contato direto com a pessoa e nunca vai ter o dado real dela. Você vê fotos da infância até a adolescência. E, na fase adulta, só vê a silhueta. Você ouve entrevistas da pessoa, os gostos da pessoa. Eu procurei uma pessoa mais parecida comigo para eu me reconhecer na criança”, diz a famosa, que completa: “Eu não ia pegar qualquer um. Não seria justo nem comigo nem com meu filho”.

Karina garante que contará toda a verdade ao menino quando chegar o momento certo. “Meu filho vai saber de toda a história, nunca vou esconder nada. E o mais importante: (vou) dizer o quanto ele foi desejado”, avisa a artista.

Dona de um corpo perfeito e adepta de atividades físicas a vida inteira, ela diz estar curtindo a barriguinha e que já engordou nove quilos. Porém, passados os primeiros meses de gestação, ela voltou a praticar exercícios leves, como ioga, treino funcional e bike. “Sinto muita falta de fazer abdominal”, entrega, aos risos.