Entidades públicas tentam parcerias com setor privado para reaproveitar os resíduos em energia
A ilha de Phuket, sul da Tailândia, enfrenta um problema crônico devido ao aumento do fluxo de turistas após a pandemia: o acúmulo excessivo de lixo. O local possui um único aterro sanitário onde são descartadas mais de 1.100 toneladas de resíduos por dia. Habitantes próximos ao local reclamam do cheiro e da queda da qualidade do ar, precisando utilizar aparelhos de ar-condicionado e umidificadores para amenizar os forte odores.
A administração da ilha tenta parcerias com ONGs (organizações não-governamentais) e agências privadas para transformar o excesso de lixo em combustível, enquanto procuram um terreno para construir o aterro. Para Panate Manomaivibool, especialista em gestão de resíduos sólidos, o volume de resíduos precisa ser reduzido e o modelo baseado nos aterros sanitários é insuficiente para as necessidades da região.