O poderio russo é uma questão de “dissuasão” para amedrontar outros países, segundo internacionalista

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Em entrevista ao Conexão Record News nesta quinta-feira (21), Giovana Branco, internacionalista e doutoranda em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo), afirmou que, em caso de uma guerra entre a Rússia e a Otan, o combate seria “muito desproporcional”.

A análise de Giovana foi feita diante da declaração do chefe de espionagem russo, Sergei Naryshkin, que alertou que os países que integram a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) seriam punidos por facilitarem ataques de longo alcance contra a Rússia.

Giovana explicou que, embora a Rússia possua muitas ogivas nucleares, “isso não quer dizer muita coisa” em termos de força bélica para um confronto direto. Ela destacou que o poderio russo é “muito mais uma questão de dissuasão”, uma estratégia usada para amedrontar outros países com sua capacidade militar.

A internacionalista disse que, em caso de um embate direto entre Vladimir Putin e as mais de 30 nações que fazem parte da Otan, “a Rússia não teria fôlego de vencer em um campo de batalha”. No entanto, ela pondera que o país seria capaz de sustentar o conflito por um tempo, mesmo com sua desvantagem estratégica frente à força militar conjunta dos países da aliança.

Veja a entrevista na íntegra: