Os houthis têm enviado mísseis e drones em direção ao extremo sul de Israel, mas até agora nenhum ataque foi bem-sucedido

 

Foto: Reprodução

 


Patrocinado pelo Irã, o grupo terrorista Houthi, também conhecido como Ansar Allah, que atua no Iêmen, ameaçou atacar instalações nucleares de Israel na cidade de Dimona, no deserto do Neguev, a mais de 1.800 km da costa iemenita.

 


Em uma imagem compartilhada pelos houthis, o Centro de Pesquisa Nuclear Shimon Peres Neguev aparece no centro do desenho de um alvo com escritas em hebraico e em árabe em que se diz “não hesitaremos”.

 


“Dimona está ao alcance de nossos mísseis”, acrescentam os extremistas.
Em grupos no Telegram, circulam fotos dos destroços de um míssil Quds al-Mujahid em uma área desértica no sul da Jordânia. O destino do foguete, lançado a cerca de 1.500 km, na costa do Iêmen, seria as instalações nucleares israelenses no deserto de Neguev.

 

 

Os houthis têm disparado mísseis e enviado drones em direção ao extremo sul nas últimas semanas, como forma de apoio ao Hamas na guerra contra Israel.

 


Nenhum ataque até agora foi bem-sucedido. Hoje, a Força Aérea de Israel usou pela primeira vez o sistema de defesa antiaérea Arrow para derrubar um míssil lançado pelos houthis. Dois drones foram interceptados por aviões antes de chegarem ao território israelense.

 


Além da própria defesa, Israel conta com o apoio de um navio da Marinha dos Estados Unidos que está no mar Vermelho e também tem interceptado potenciais ameaças aéreas.

 


O Pentágono disse que um navio de guerra da Marinha dos EUA interceptou, em 19 de outubro, três mísseis de cruzeiro e vários drones lançados pelo movimento houthi do Iêmen potencialmente em direção a Israel.

 


O líder houthi do Iêmen, Abdel-Malek al-Houthi, disse em 10 de outubro que, se os EUA intervierem diretamente no conflito de Gaza, o grupo responderá disparando drones e mísseis e adotará outras opções militares.

 

 

 

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