Na foto em que todos estão sentados, da esquerda para a direita: Tarsilla  Alvarindo (Salvador),  Amanda Santos (Florianópolis), Fagner Coelho (Salvador), Mariana Bispo (São Paulo), Clóris   Akonteh (editora em São Paulo), Salcy Lima (São Paulo), Luiz Fara Monteiro (Brasília) e Rodrigo Cardozo (Florianópolis).

Crédito: Antonio Chahestian/Divulgação Record TV

Emissora reuniu oito jornalistas negros de diversas praças da emissora, que, baseados em dados e em suas experiências pessoais, definiram os temas e produziram as reportagens da série

Nesta semana, o Jornal da Record promoveu uma reunião de pauta com oito jornalistas negros da emissora para definir os assuntos que serão tratados na série especial “Sem Vaga para o Racismo”, que estreia na segunda-feira, 18/11.

Exibidas ao longo da Semana da Consciência Negra, as reportagens, escolhidas a partir de pesquisas e também das experiências vivenciadas por estes profissionais da Record TV, abordam o papel do negro no mercado de trabalho.

A cada dia, as matérias vão destacar problemas que os negros enfrentam no dia a dia, como os salários menores em comparação com outras parcelas da população, o maior número dentre desempregados e o fato de serem preteridos na hora de alcançar um cargo de liderança. Mas a série também revela exemplos de negros bem-sucedidos na profissão e que chegaram ao topo da carreira e as iniciativas que têm colaborado na inserção e no crescimento dos negros do mercado de trabalho.

De terça a sábado, as reportagens definidas pela equipe debatem os seguintes temas:

MERCADO DE TRABALHO

Neste episódio, a matéria destaca que, segundo dados do IBGE, 64,3% das pessoas que procuram uma recolocação no mercado de trabalho no Brasil são negros. Isso equivale a 8,2 milhões de brasileiros, ou seja, dois em cada três desempregados do país. E mais: os negros acabam ocupando as vagas que exigem pouca qualificação.

MULHER NEGRA

A mulher negra é a que tem o menor salário, ficando atrás do homem negro, da mulher branca e do homem branco. Também é minoria em cargos de liderança. A reportagem também traz exemplos de mulheres que quebraram este ciclo.

EDUCAÇÃO

Segundo o último Censo da Educação Superior, dos mais de 8 milhões de universitários, quase 600 mil se declaram negros, o que equivale a apenas 7% do total. Mas mesmo com números tímidos, a história está mudando e cada vez mais negros chegam às universidades.

COMO MUDAR

Aqui serão destacadas as iniciativas que estão ajudando na inserção e no crescimento dos negros no mercado de trabalho. A reportagem aborda ainda a adoção da contratação às cegas como uma forma de coibir o racismo na hora da seleção dos profissionais.

SOMOS COMPETENTES

O exemplo de vários negros que chegaram ao topo da carreira e que não se deixaram abater pelo preconceito e pelos obstáculos que encontraram no caminho.

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