Câmera Record mostra a perigosa rotina dos carcereiros no Brasil
O Câmera Record exibe reportagem especial com a rotina perigosa dos carcereiros. Os agentes colocam a própria vida em risco para manter em ordem as cadeias do País.
Muitos sofrem emboscadas do crime organizado. Outros ficam reféns em rebeliões ou são afastados da função porque carregam traumas difíceis de superar.
No Complexo Penitenciário de Piraquara, na Grande Curitiba, criminosos conseguiram resgatar a liderança de facção com uso de explosivos. Foi uma fuga cinematográfica. É nessa penitenciária onde o agente Marcelo Bueno trabalha há sete anos e a qual o programa teve acesso com exclusividade.
“É sempre muita tensão! São muitas galerias, celas, superlotação, com envolvimento com facção criminosa”, descreve Marcelo Bueno.
Um barril de pólvora prestes a explodir. É assim que autoridades definem a Cadeia Pública de Porto Alegre. Para controlar um dos presídios mais perigosos do Brasil, o estado optou em substituir agentes por policiais militares.
“Para nós é uma situação atípica. Foge um pouco da situação para qual a gente foi preparado, mas temos que nos adaptar à situação”, explica um destes PMs, Marcelo Santos.
A reportagem o acompanhou em uma revista nas celas. Os presos são retirados e levados para o pátio. O presídio mais parece um cortiço. Nas janelas, toalhas e roupas lotam o pouco espaço que se tem.
“A Cadeia Pública de Porto Alegre deveria ser desativada, ou ao menos voltar ao número de engenharia, que é 1950 presos. É uma cadeia que pra mim está condenada há muitos anos”, diz a juíza da Vara de Execuções Penais, Sonali Luhan. Hoje, o antigo Presídio Central abriga mais de 4.000 detentos.
E mais: emboscadas, execuções e traumas. Nossos repórteres contam histórias de carcereiros assassinados pelo crime organizado.
O Câmera Record, apresentado por Marcos Hummel, vai ao ar nesta segunda-feira, dia 04/03, à 0h30, na Record TV Japan.