Conflitos e fenômenos climáticos são as principais causas da insegurança alimentar global

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A ONU (Organização das Nações Unidas) fez um alerta recentemente a Agricultura e Alimentação e ao Programa Mundial de Alimentos sobre a insegurança alimentar aguda.

O quadro deve piorar nos próximos seis meses no Sudão e em outros 21 países e territórios, incluindo a Palestina, por exemplo. Essa situação é resultado de conflitos e violência que atingem várias regiões.

O Sudão, em particular, está passando por uma guerra entre o exército e forças paramilitares, resultando em uma das piores crises humanitárias do mundo.

Relatos apontam que, em algumas cidades, crianças estão morrendo de fome diariamente. Além disso, as inundações causadas por chuvas intensas pioram ainda mais a situação, provocando até mortes.

O relatório também cita países como Chade, Nigéria, Moçambique, Líbano, Mianmar, Síria e Iémen, que estão passando por altos níveis de insegurança alimentar. E, pela primeira vez, Namíbia e Lesoto foram incluídos na lista de pontos críticos de fome devido a eventos climáticos e redução na produção agrícola.

O fenômeno climático La Niña, que deve ocorrer entre novembro de 2024 e março de 2025, pode agravar ainda mais a insegurança alimentar, aumentando o risco de inundações em alguns países e secas em outros.

Diante dessa realidade, o relatório pede uma assistência “imediata” e “ampliada” nos focos de fome para proteger os meios de produção alimentar e melhorar o acesso aos alimentos.