Cinco pessoas a bordo do submersível morreram ao tentar se aproximar do lendário navio naufragado Titanic, no Atlântico
Foto: Divulgação OceanGate Expedition
Os destroços do submarino Titan, que implodiu e matou cinco bilionários em junho ao submergir para se aproximar dos restos do Titanic, passaram por uma perícia na semana passada em Newport, no estado de Rhode Island, nos Estados Unidos.
O objetivo das autoridades é determinar as causas da tragédia no oceano Atlântico depois que as peças restantes do submersível foram recuperadas, em outubro. Na ocasião, os investigadores retiraram do mar a tampa traseira de titânio da embarcação de 6,7 metros intacta.
Participaram da inspeção do dia 8 de novembro membros da Guarda-Costeira dos EUA, o Conselho Nacional de Segurança de Transportes dos EUA (NTSB, na sigla em inglês), o Conselho de Segurança dos Transportes do Canadá (TSB, na sigla em inglês) e a Autoridade de Investigação de Vítimas da Marinha Francesa (BEAmer).
Os investigadores foram a campo para coletar evidências para as próprias apurações que todos fazem em paralelo, antes de compartilhá-las.
“Esse esforço marca a importância da coordenação internacional entre agências que investigam vítimas de acidentes marinhos. Nossa parceria com NTSB, TSB e a Autoridade de Investigação de Vítimas da Marinha Francesa permitiu um exame minucioso do incidente internacional, promovendo a segurança e a transparência”, disse Jason Neubauer, responsável da Guarda-Costeira pela cadeira no MBI (Comitê de Investigação Marinha do Titan).
O comitê continuará a análise de evidências e as entrevistas com testemunhas para prosseguir com a investigação, levando a uma audiência pública para abordar a tragédia.