Entorpecente é produzido na Síria e no Líbano e é composto por remédios usados para tratar depressão e distúrbios graves

 

 

Foto: Reprodução Twitter @elchangr; domínio público

 


Os terroristas do Hamas usaram a droga conhecida como “droga da Jihad” ou “droga do ISIS (Estado Islâmico)” antes de invadirem o território israelense no dia 7 de outubro. A ação resultou na morte de 1.400 pessoas e no sequestro de mais de 200.

 


Segundo uma reportagem publicada pelo emissora Channel 12, a droga captagon foi encontrada tanto com aqueles que foram capturados e presos por Israel quanto nos cadáveres dos terroristas.

 


Esse entorpecente é produzido na Síria e no Líbano a partir de medicamentos para tratar depressão e distúrbios graves. O efeito da droga causa sensação de euforia e suprime o medo no usuário, além de deixá-lo sempre alerta.

 

 

No passado, foi anunciado que a captagon era usada por combatentes do Estado Islâmico antes de embarcarem em ataques terroristas e operações. Entretanto, mesmo depois do enfraquecimento da organização terrorista, a distribuição da droga continuou.

 

 


O entorpecente tornou-se ilegal após várias décadas, quando foi determinado que o vício resultante superava os benefícios clínicos. Hoje é definido como viciante e até mortal em certas doses — mas a produção continua, especialmente no Oriente Médio.

 


A propagação da captagon na região síria foi observada pelo menos desde 2006, durante a 2ª Guerra do Líbano, graças ao grupo terrorista Hezbollah. Segundo os dados, em 2022, as receitas provenientes da exportação da droga da Síria foram estimadas em cerca de US$ 30 bilhões (R$ 150,7 bilhões).

 

 

Nos últimos anos, a droga também se tornou popular na Faixa de Gaza entre dezenas de milhares de viciados, especialmente entre os jovens que estão no ciclo do desemprego.