Imagens de agentes abrindo zíper das malas e ocultando itens antes de enviá-los para o raio-X viralizaram nas redes sociais
Foto: Reprodução Twitter @samantha_eth_
Um vídeo viralizou nas redes sociais ao mostrar funcionários do Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, trabalhando juntos para roubar pertences de diversas bagagens enquanto os passageiros passavam pela segurança.
As imagens de vigilância, divulgadas pelo Ministério Público do Estado da Flórida, parecem mostrar os agentes abrindo o zíper das malas e embolsando itens pertencentes aos viajantes antes de enviá-las para o raio-X.
Apesar de o registro se tornar público só agora, os três funcionários — Labarrius Williams, de 33 anos, Josue Gonzalez, de 20 anos, e Elizabeth Fuster, de 22 anos — foram presos em julho.
No entanto, acredita-se que as acusações contra Elizabeth Fuster foram retiradas e ela foi libertada, de acordo com a CBS.
Em um trecho do vídeo, que dura 20 minutos, um dos agentes abre um pequeno bolso na frente de uma sacola na esteira transportadora. Ele tira uma carteira e continua com ela até a bolsa passar pelo raio-X, quando ele coloca as mãos no bolso.
Veja o vídeo:
TSA Agents caught on surveillance video stealing hundreds of dollars in cash from passengers’ bags at Miami airport. pic.twitter.com/LhFW9yNRNV
— Mike Sington (@MikeSington) September 13, 2023
De acordo com um relatório de prisão, o diretor de segurança federal do Aeroporto Internacional de Miami contatou a Polícia de Miami-Dade sobre roubos em andamento no posto de segurança no Saguão E.
“Acho que eles têm muita coragem porque não percebem que estão diante das câmeras”, disse o passageiro David Caban à CBS News. “São lugares muito monitorados. O que eles estão pensando?”
Em um comunicado sobre o roubo no aeroporto, a Administração de Segurança de Transporte (TSA, na sigla em inglês) disse: “A Administração de Segurança de Transporte exige que seus Oficiais de Segurança de Transporte sigam os mais altos padrões profissionais e éticos e não tolera má conduta no local de trabalho”, dizia o comunicado. “Qualquer funcionário que não cumpra nossos padrões éticos fundamentais será responsabilizado.”