O homem deveria ter embarcado com Hamish Harding, que está desaparecido, mas desistiu depois de ver o submersível

 

 

texto: Larissa Crippa, do R7

 

 

Uma embarcação submersível com cinco pessoas a bordo desapareceu enquanto fazia um passeio pelos destroços subaquáticos do Titanic, ao largo da costa de Newfoundland, no Canadá.

 

Chris Brown, um magnata do marketing digital, é amigo de Hamish Harding, um dos passageiros. Brown contou ao jornal ABC News que havia combinando de embarcar com o amigo, mas desistiu por motivos de segurança.

 

O Titan, da empresa OceanGate Expeditions, perdeu o contato cerca de uma hora e 45 minutos após a submersão, no domingo de manhã (11), com um suprimento de oxigênio que duraria 96 horas. A Guarda Costeira dos Estados Unidos, a Guarda Costeira do Canadá e as Forças Armadas canadenses estão trabalhando para encontrar os tripulantes.

 

Brown, que se descreveu como um “aventureiro dos tempos modernos”, admitiu que sabia “muito pouco” sobre a operadora do passeio, a OceanGate Expeditions, antes de se inscrever. No entanto, ele disse que a viagem para as profundezas do mar inicialmente parecia uma ótima ideia.

 

“O Titanic é obviamente um naufrágio icônico”, disse Chris, “A OceanGate havia proposto esse programa para descer e fazer uma varredura em 3D do naufrágio”, acrescentou. “Então, é uma chance para uma expedição, exploração, e para acrescentar um pouco de ciência à situação.”

 

Porém, o entusiasmo científico desapareceu quando Chris visitou o submersível. Ele admitiu que foram preocupações de segurança que o fizeram desistir da viagem, mas preferiu não entrar em detalhes.

 

“Não acho que este seja o momento de discutir esse tipo de coisa”, declarou. “Acredito que o foco agora deve ser tentar resgatar essas pessoas. Não é justo para as famílias e os amigos especular sobre o que poderia ter acontecido ou como aconteceu neste momento.”

 

Recentemente, Mike Reiss, roteirista americano de televisão, que visitou os destroços do Titanic no mesmo submersível no ano passado, afirmou à BBC que a experiência foi desorientadora.

 

“A bússola parou de funcionar imediatamente e começou a girar, então tivemos que nos mover às cegas no fundo do oceano”, explicou. As buscas continuam. 

 

 

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