texto: Redação Record TV Japão com informações da Agência Kyodo
foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez uma visita surpresa à capital da Ucrânia, Kiev, na terça-feira (21), antes da cúpula do Grupo dos Sete que ele sediará em maio, e prometeu, ao lado do presidente Volodymyr Zelenskyy, continuar apoiando o país do Leste Europeu em meio à invasão da Rússia.
Depois de se encontrar com Zelenskyy, Kishida disse em uma coletiva de imprensa conjunta que convidou o presidente a participar online da cúpula do G-7 em Hiroshima, prometendo fornecer US$ 30 milhões em equipamentos não letais à Ucrânia por meio de um fundo da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A visita de Kishida, que foi mantida em segredo até pouco antes da chegada, marcou sua primeira viagem à Ucrânia desde o início da guerra e aconteceu um dia depois de ele se encontrar com o premier indiano Narendra Modi em Nova Delhi. É raro um líder japonês fazer uma viagem sem aviso prévio a uma nação estrangeira, mas foi mantido em sigilo por questões de segurança.
Depois de chegar a Kiev, Kishida visitou Bucha, uma cidade onde muitos civis foram encontrados mortos após a ocupação pelas tropas russas.
Em Bucha, Kishida disse a repórteres que o Japão “continuará a fazer os maiores esforços para apoiar a Ucrânia na restauração da paz”.
Kishida planeja demonstrar o compromisso do Japão em apoiar a nação devastada pela guerra na preparação para a cúpula do G-7. Ele deve presidir a cúpula de três dias a partir de 19 de maio em Hiroshima, que foi devastada pela uma bomba atômicaem 1945.
Ele prometeu apresentar sua visão de um mundo sem armas nucleares em meio a temores de que a Rússia possa usar uma contra a Ucrânia na guerra em curso.
Enquanto isso, as relações entre o Japão e a Rússia têm se deteriorado, já que Tóquio se juntou a outros membros do G-7 na imposição de sanções econômicas punitivas a Moscou por causa de sua agressão contra a Ucrânia.