Este foi o 15º lançamento de míssil de Pyongyang desde que retomou as atividades de testes em 25 de setembro

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©KCNA

 

 

A Coreia do Norte disparou hoje (14) mais um míssil balístico e 170 projéteis de artilharia em direção ao mar. Também fez voos com aviões de guerra perto da fronteira com a Coreia do Sul. A série de lançamentos nos últimos dias vem irritando os vizinhos.

 

Segundo analistas políticos, as ações de Kim Jong Un lembram a velha tática de criar um temor de uma guerra para conseguir mais flexibilidade de seus rivais. Afinal, ninguém quer iniciar um conflito.

 

Este foi o 15º lançamento de míssil da Coreia do Norte desde que retomou as atividades de testes em 25 de setembro. Logo após o disparo, foram usados 130 projéteis em sua costa oeste e 40 na costa leste. Eles caíram dentro da zona estabelecida como neutra, violando assim o acordo entre as Coreias.

 

Além disso, cerca de 10 aeronaves de guerra sobrevoaram a fronteira com a Coreia do Sul. O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disse que as provocações da Coreia do Norte estão se tornando “indiscriminadas”, mas que seu país tem capacidade de retaliação massiva que pode impedir ataques norte-coreanos até certo ponto.

 

“A decisão de atacar não pode ser tomada sem a disposição de arriscar um resultado brutal”, disse Yoon a repórteres. “A estratégia maciça de punição e retaliação, que é o passo final de nossa estratégia de três eixos, seria uma dissuasão psicológica e social considerável (para o Norte).”

 

O major-general Kang Ho Pil, do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, disse mais tarde em um comunicado televisionado que a Coreia do Sul emitiu “um aviso severo à Coreia do Norte para interromper imediatamente” seus testes de armas. Ele disse que a Coreia do Sul tem a capacidade de dar uma “resposta esmagadora” a qualquer provocação norte-coreana.

 

Assista a Record TV no Japão ao vivo