Pleito teve 4,20% de votos brancos e nulos; onze urnas eletrônicas no Japão apresentaram problemas

 

 

Texto: André Richter/Agência Brasil 
Foto: ©Fábio Pozzebom/Agência Brasil

 

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que o primeiro turno das eleições foi marcado pela redução do número de votos brancos e nulos. Os dados foram divulgados durante coletiva de imprensa para apresentação do balanço final do dia de votação. 

 

De acordo com tribunal, entre os 80% dos eleitores que compareceram às urnas foi registrado um número de 4,20% de votos brancos e nulos. Nas eleições de 2018, o índice foi 8,8%. 

 

“Aproximadamente 7,5 milhões de pessoas compareceram a mais para votar em candidatos, deixando de votar nulo e em branco. Talvez porque é uma eleição acirrada, mais polarizada. Isso pode ter sido um dos motivos concorrentes para que tenham ocorrido filas. É diferente uma pessoa anular o voto, votar em branco do que escolher as cinco opções, leva um tempo a mais. É um dado interessantíssimo, porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país”, avaliou. 

 

O presidente também confirmou que o índice de abstenção ficou em 20,89%, número considerado pelo ministro na média de pleitos anteriores, que costuma ficar em torno de 20%. Nas eleições municipais de 2020, realizadas durante o auge da pandemia de covid-19, o número de eleitores faltosos foi 23,15%.

 

Sobre o dia de votação, o presidente do TSE considerou que a Justiça Eleitoral cumpriu a missão de garantir a segurança e transparências das eleições. 

 

“A sociedade brasileira demonstrou grande maturidade democrática. Os eleitores se dirigiram às seções eleitorais, votaram, escolheram seus candidatos em absoluta paz e segurança”, afirmou. 

 

Japão

 

No Japão, 76.670 pessoas eram esperadas nas seções eleitorais espalhadas por oito cidades do Japão para o primeiro turno da eleição presidencial. Não houve registro de problemas graves. Mas onze seções eleitorais tiveram problemas em suas urnas eletrônicas e a votação aconteceu com cédulas de papel.

 

Seis das urnas que falharam ficam nas seções 1740 e 1750, em Hamamatsu (Shizuoka); 1818, 1820 e 1821, em Oizumi (Gunma); e 1787, em Tóquio, segundo uma autorização para uso de urnas de lona emitida pela juíza da Zona Eleitoral do Exterior, Priscila Faria da Silva. Uma outra seção, 1765, também apresentou problemas em Tóquio.

 

Além disso, o Consulado de Nagoia (Aichi) informou que houve problemas em quatro urnas eletrônicas nas seções 164, 165 e 168, em Nagoia; e 247, em Takaoka (Toyama).

 

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