Canção foi a mais tocada nos eventos últimos quatro anos; também aparecem entre o top três as canções Olha pro Céu e Asa Branca

 

 

Texto: Alana Gandra/Agência Brasil
Foto: ©Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

 

Levantamento feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) revelou que o ranking de músicas tradicionais de festas juninas mais tocadas no país na última década é liderado por Festa na roça, de Mario Zan e Palmeira. De acordo com o Ecad, essa música foi a mais tocada em eventos juninos nos últimos quatro anos.

 

Também aparecem entre as três primeiras músicas consideradas top as canções Olha pro Céu, de Gonzagão e José Fernandes de Carvalho, e Asa Branca, de Humberto Teixeira e Gonzagão.

 

Segundo informou o Ecad, o segmento de festa junina foi um dos mais impactados na arrecadação e distribuição de direitos autorais no ano passado, quando começou no Brasil a pandemia do novo coronavírus. A queda nos rendimentos em direitos autorais destinados aos compositores e artistas, que tiveram suas canções tocadas em eventos juninos, foi de 83% em comparação ao ano de 2019.

 

Entre as dez mais tocadas, aparecem ainda O Sanfoneiro só Tocava Isso, de Haroldo Lobo e Geraldo Medeiros; Pagode Russo, de João Silva e Gonzagão; O Xote das Meninas, de Zé Dantas e Gonzagão; Pula a Fogueira, de Amor e João Bastos Filho; Eu só Quero um Xodó, de Dominguinhos e Anastácia; Quadrilha Brasileira, de Gerson Filho e José Maria de Aguiar Filho; e Esperando na Janela, de Raimundinho do Acordeon, Targino Gondim e Manuca Almeida.

 

Da décima-primeira à vigésima colocação entre as canções mais tocadas, foram apuradas pelo Ecad as seguintes composições: São João na Roça, de Zé Dantas e Gonzagão; Antonio Pedro e João, de Oswaldo Santiago e Benedito Lacerda; Frevo Mulher, de Zé Ramalho; Isto é lá com Santo Antônio, de Lamartine Babo; Fogo sem Fuzil, de José Marcolino e Gonzagão; Sonho de Papel, de Alberto Ribeiro; Xote dos Milagres, de Tato; Isso Aqui tá bom Demais, de Dominguinhos e Nando Cordel; Rindo à Toa, de Tato; e Chegou a Hora da Fogueira, de Lamartine Babo.