O objetivo da mostra é fazer da arte um alento neste momento de pandemia, fomentar a produção artística da atualidade e democratizar seu acesso

 

 

Texto: Camila Boehm/Agência Brasil
“Rosas Pandêmicas” é o trabalho do artista israelense Ken Goldman – Foto: ©Ken Goldman/Divulgação

 

 

A “Mostra Museu: Arte na Quarentena” apresenta imagens de obras de artistas de diversas nacionalidades – são 40 países de origem. O público pode conferir as obras por meio da galeria virtual disponível no site, que conta com trabalhos criados a partir de técnicas mistas, como animação, colagem, desenho, vídeo, ready-made, fotoperformance, instalação, pintura e gravura. O objetivo da mostra é fazer da arte um alento neste momento de pandemia, fomentar a produção artística da atualidade e democratizar seu acesso.

 

“Se por um lado toda a situação que estamos vivendo escancarou também nossas fragilidades, por outro, evidenciou saídas coletivas e fortaleceu uma rede de solidariedade e empatia, essenciais para alcançá-las”, disse Chiara Paim Battistoni, idealizadora do projeto, que incorpora a tecnologia como dispositivo a serviço da troca entre público, obra e artista.

 

Além dos painéis, que representam o eixo de artes visuais da mostra, há ainda um espaço dedicado à produção musical no site da mostra. O eixo de música tem curadoria do jornalista, diretor e roteirista Pedro Henrique França e reúne criações de cerca de 20 nomes da música brasileira contemporânea. São canções e videoclipes que estão disponíveis na plataforma multimídia da mostra, divididas em duas categorias: Lado A: Agora Presente e Lado B: Olhar no Futuro.

 

A primeira inclui artistas considerados já consagrados pelos organizadores, como Majur, Letrux, Criolo feat Milton Nascimento, Baco Exu do Blues, Emicida feat Gilberto Gil, Gal Costa, Pitty e Gaby Amarantos. Já a segunda traz novos talentos, como Jup do Bairro, Zé Manoel, Dulcineia, Marina Sena, Numa Ciro, Yan Cloud, MC Kunumi e Kaike.