Unesco escolheu o dia 5 de novembro como Dia Internacional contra a Violência e o Bullying na Escola; Japão registrou um recorde de casos em 2019
Texto: Redação/Record TV Japan
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Segundo um levantamento da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), um em cada três alunos em todo o mundo já foi vítima de bullying, com consequências arrasadoras no desempenho escolar, na saúde física e mental. O problema é grave e acontece no mundo todo. Mas, no Japão, os casos de bullying bateram um recorde em 2019. Foram registradas 612.496 ocorrências em escolas de todo o país, um aumento de 68.563 casos em relação ao ano anterior.
O levantamento do Ministério da Educação também apontou que o número de incidentes considerados graves, nos quais as vítimas sofrem algum tipo de violência física ou psicológica, também registrou um recorde de 723 registros. Isto significa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
Para chamar atenção para este problema e buscar soluções, a agência das Nações Unidas criou o Dia Internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, que foi celebrado pela primeira vez nesta quinta-feira, dia 5 de novembro.
Violência
Segundo o site da ONU News, aquelas que sofrem bullying com frequência têm maior probabilidade de se sentirem estranhas na escola e de quererem abandonar os estudos. Elas também têm desempenho acadêmico mais baixo. Sem contar as que abandonam a escola e acabam se privando de acesso à educação.
Para a Unesco, todas as crianças podem ser vítimas de bullying, mas evidências mostram que as crianças que são percebidas como “diferentes” de alguma forma correm mais risco.
Agora, com o fechamento das escolas devido à pandemia de Covid-19, muitos estudantes foram obrigados a passar mais tempo em frente ado computador. Assim, vem aumentado os casos de cyberbullying, uma forma de bullying psicológico ou assédio que acontece online. (com informações da Unesco e da ONU News)