Presidente sul-coreano preso na última quarta-feira (15) disse em audiência que ‘tinha o compromisso de manter uma democracia livre’
O presidente destituído da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, compareceu ao Tribunal Constitucional nesta terça-feira (21). Durante a audiência, ele negou ter ordenado que os militares retirassem os deputados do Parlamento após decretar lei marcial no país. Segundo Yoon, ele “tinha o compromisso de manter uma democracia livre”. A audiência faz parte do processo de impeachment do presidente, que está preso desde o dia 18 de janeiro.
No Conexão Record News, Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), analisa que a situação de instabilidade no país, que se iniciou quando a oposição assumiu a maioria no Parlamento em abril de 2024, é preocupante por conta das tensões com a Coreia do Norte e que o futuro de Yoon parece certo. “A decisão da Suprema Corte é evidente, vai levar em consideração todos esses fatores [o apoio de grande parte da população e o não apoio de Biden e Trump], mas é bastante provável que ela confirme a destituição e o impeachment de Yoon e de, alguma forma, a perda do governo”, completa Trevisan.