Ditador Kim Jong-un disparou o míssil balístico mais poderoso, com capacidade de atingir o território americano

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A Coreia do Norte explicou o disparo de um míssil balístico de longo alcance nesta segunda-feira (18), capaz de atingir todo o território dos Estados Unidos com uma bomba nuclear, como uma reação à parceria entre os americanos e a Coreia do Sul na península em que fica localizada. “Qualquer tentativa de as forças hostis usarem armas nucleares enfrentará uma contraofensiva preventiva e mortal”, ameaçou o Ministério da Defesa da Coreia do Norte.

 

 


A ditadura de Kim Jong-un classificou a situação política e militar na região de “instável”, desencadeada pela entrada de um avião bombardeiro B-52 nuclear dos Estados Unidos em janeiro deste ano, o que foi complementado pela chegada de um submarino nuclear da Marinha americana em dezembro.

 

 

“Claramente, isso mostra que os Estados Unidos e suas forças aliadas vassalas escalam unilateralmente a tensão na península da Coreia”, diz um comunicado do Ministério da Defesa da Coreia do Norte.

 

 


Os integrantes da ditadura norte-coreana também afirmaram que “os senhores da guerra dos EUA e da Coreia do Sul realizaram a segunda reunião do ‘Grupo Consultivo Nuclear (NCG)’ em Washington, em 15 de dezembro”.

 

 


“Eles abriram ao público que iriam completar as ‘diretrizes sobre o plano estratégico nuclear e sua operação’ e o estabelecimento de ‘sistema de dissuasão estendido’ até meados do próximo ano, além de conduzir uma simulação de operação nuclear durante os exercícios militares conjuntos de grande escala em agosto do próximo ano”, alertaram os norte-coreanos.

 

 


Todos esses esforços combinados entre os sul-coreanos e os americanos, segundo a Coreia do Norte, “pressionam as nossas Forças Armadas a optarem por contramedidas mais ofensivas”.

 

 


“A Coreia do Norte nunca vai ignorar a provocação dos EUA, que introduzem novamente meios estratégicos nucleares na península coreana com a aproximação do final do ano e início do novo ano, indo contra a aspiração e o desejo da comunidade regional e internacional para a distensão, a paz e a estabilidade”, advertiu a ditadura norte-coreana.

 

 

O comunicado do Ministério da Defesa termina com outra ameaça aos americanos: “As Forças Armadas da Coreia do Norte vão neutralizar completamente a tentativa dos EUA e das suas forças vassalas de provocar uma guerra nuclear e, assim, garantirão de forma confiável a paz e a segurança na península e na região e cumprirão fielmente o seu dever constitucional de defender a soberania e a integridade territorial do país e os direitos e interesses do seu povo”, concluiu.