O governo revisou as condições trabalhistas dos entregadores e caminhoneiros

 

 

Texto: Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

Receber as compras feitas online no dia seguinte ou em 3 dias já não poderá mais acontecer com a mesma eficiência.

 

A sobrecarga horária dos entregadores e caminhoneiros foi revista e para melhorar as condições de trabalho deste setor de serviço e evitar exploração trabalhista, entregas poderão levar mais dias do que o esperado e o abastecimento em lojas e mercados demorar mais.

A partir de abril, a carga horária dos caminhoneiros e entregadores vai passar a ser limitada assim como a quantidade de carga diária que podem levar. 

 

A sobrecarga de trabalho principalmente para os entregadores aumentou nos últimos 10 anos, período onde as compras online dobraram. O que mais pesa para os entregadores é o “saihaitatsu”, ou seja a reentrega, quando o cliente não está em casa, ele é obrigado a voltar mais tarde.

 

Segundo pesquisa do Ministério dos Transportes, 11,8% das entregas têm que ser refeitas.

 

Não estar em casa para receber o pacote gera, além do problema trabalhista, outro problema ambiental, o aumento de emissão de monóxido de carbono expelido pelo caminhão que precisa rodar a cidade mais vezes que o previsto.

 

Até hoje o serviço de entrega do Japão sempre funcionou com muita praticidade, rapidez e pontualidade, porém é um serviço que funcionava gerando custos excessivos e sobrecarga de trabalho. De agora em diante, o usuário terá que marcar horário de entrega, e quando não for possível estar para receber, terá que ir buscar o pacote em outros locais como lojas de conveniência ou box de entregas.

 

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