O país abriu as portas para passeios de pequena escala em junho, mas apenas 252 turistas entraram no arquipélago

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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Após dois anos de pandemia de covid-19, quando foram impostas restrições a viagens internacionais em várias partes do mundo, além do fechamento provisório de vários setores do comércio, o Brasil voltou a receber voos de outros países em grande escala. Segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o mês passado registrou 3.806 chegadas de voos internacionais ao país.

 

Na comparação com maio, o aumento na conectividade foi de 7,29% e, em relação a junho do ano passado, de 355,36%. De acordo com a Embratur, o aumento expressivo da conectividade continuará até o início de 2023. Estão previstos 84 novos voos e 47 frequências adicionais até fevereiro do ano que vem. De janeiro a junho deste ano, mais 84 voos entraram em operação e 36 frequências foram adicionadas.

 

A empresa aérea GOL começou, em maio, a operar mais voos internacionais de Buenos Aires, Miami e Orlando para Brasília, com quatro frequências semanais. Para novembro, a previsão é iniciar a rota entre as cidades de Buenos Aires e Natal, além de retomar, até dezembro, a totalidade dos destinos na Argentina que existiam em 2019.

 

Já a United Airlines retomou os voos Chicago/São Paulo e Houston/Rio de Janeiro no primeiro semestre. A Lufthansa também contribuiu para o aumento da oferta de conectividade, com a volta das operações Frankfurt e Munique para o Rio de Janeiro e de voos diários de Amsterdam para o Rio de Janeiro.

 

Em outubro, a Eastern Air prevê o incremento de voos de Miami e Nova York para Belo Horizonte.

 

Outras empresas aéreas, como Latam, Delta Air Lines e Iberia, também anunciaram mais voos internacionais, ligando cidades como São Paulo e Rio de Janeiro a destinos como Atlanta e Nova Iorque, nos Estados Unidos, Medelín, na Colômbia, e Madri, capital espanhola.

 

Japão

 

Já no Japão, o turismo patina. O número de visitantes estrangeiros em junho ultrapassou 100.000 pelo terceiro mês consecutivo após a flexibilização das medidas de controle de fronteira. No total, 120.400 não-japoneses entraram no país, número 10 vezes maior que o de junho de 2021. Mesmo assim, representa uma queda de 95,8% em relação ao mesmo mês de 2019.

 

E mais: deste total de entradas, apenas 225 eram para turismo. O Japão abriu suas portas para passeios de pequena escala em junho, mas o projeto ainda não decolou por causa das burocracias. Outros 14.580 se inscreveram para entrar no país em julho ou depois, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão (JNTO).

 

No mês passado, o Japão aumentou seu limite de chegadas ao exterior para 20.000 por dia e reabriu cinco aeroportos regionais para chegadas internacionais, além de grandes hubs como Narita, Haneda e Kansai, que já aceitavam voos do exterior.

 

Em junho, o maior número de chegadas veio do Vietnã com 22.900, seguido pela China com 14.700, Coreia do Sul com 11.200 e Estados Unidos com 9.700, mostraram os dados. A maioria das chegadas provavelmente veio como estagiários técnicos, empresários ou estudantes internacionais.

 

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