A taxa de ocupação hospitalar aumenta rapidamente, mas o número de mortes e pessoas com sintomas graves é baixo

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

Apesar do aumento de casos de covid-19 em todo o país, o Japão não deve impor restrições e nem pedir à população para reduzir as atividades sociais e econômicas. No entanto, deve adiar uma campanha de incentivo à viagens.

 

Daishiro Yamagiwa, ministro responsável pela resposta do Japão ao covid-19, disse em uma reunião de um painel de especialistas que o governo não tem planos de conter o público neste momento. “Responderemos adequadamente à propagação do vírus, facilitando a vacinação e utilizando testes”, acrescentou.

 

Na quarta-feira, um total de 94.493 casos foram registrados em todo o arquipélago. O maior pico já registrado no país foi em fevereiro passado, quando houve 104 mil casos diários.

 

Apesar da taxa de ocupação hospitalar aumentar rapidamente, o número de mortes e pessoas com sintomas graves é baixo.

 

Para conter a propagação do vírus durante o feriado de verão, o governo planeja solicitar que as 47 prefeituras do país criem locais gratuitos de teste nas principais estações e aeroportos entre 5 e 18 de agosto.

 

O governo também planeja acelerar a terceira rodada de vacinações direcionadas aos adultos entre 20 e 30 anos, enquanto avança com quartas doses para idosos.

 

Na segunda-feira, Shigeru Omi, chefe de um painel de especialistas em COVID-19 do governo, disse que o Japão “sem dúvida entrou” na sétima onda de infecções por coronavírus, mas disse que não há necessidade de restringir as atividades nesta fase.

 

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