No Japão, no entanto, a inflação acabou de atingir a meta de longo prazo do banco central de 2%

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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O iene caiu hoje (13) para seu nível mais baixo em relação ao dólar desde 1998. A inflação alta nos Estados Unidos vem colaborando para criar uma lacuna cada vez maior com a política monetária do Japão. Mas as autoridades japonesas já adiantaram que irão manter o programa de flexibilização monetária de longa data, que espera levar a um crescimento estável.

 

As políticas econômicas fortaleceram o dólar, que fechou nesta segunda a 135,19 ienes. Um valor não visto desde 1998, durante a crise da moeda asiática.

 

Segundo reportagem da AFP, os preços ao consumidor nos EUA em maio atingiram um novo recorde de quatro décadas, subindo 8,6% e superando o que os economistas pensavam ser o pico em março.

 

No Japão, no entanto, a inflação acabou de atingir a meta de longo prazo do banco central de 2%.

 

E embora o número represente uma alta de sete anos, o Banco Central do Japão vê as atuais pressões inflacionárias como temporárias e acredita que a política monetária é necessária para produzir um crescimento mais duradouro.

 

Haruhiko Kuroda, presidente do BoJ, disse na semana passada que “o aperto monetário não é uma medida adequada” para o Japão, cuja economia ainda está se recuperando da pandemia, segundo a Kyodo News.

 

Ele também apontou os benefícios de um iene mais fraco para os exportadores japoneses, cujos lucros no exterior são inflados quando são repatriados e viram seus preços de ações subirem nos últimos meses.

 

O iene mais fraco também pode ser uma benção para o setor de turismo, com o Japão reabrindo cautelosamente para visitantes estrangeiros agora permitidos em excursões em grupo.

 

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