País vai permitir entrada de turistas vindos de 98 países e territórios classificados por exibir as taxas mais baixas de casos positivos de coronavírus

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

A partir de 10 de junho, o Japão voltará a receber turistas estrangeiros. Mas a permissão, por enquanto, será apenas para grupos vinculados a pacotes turísticos guiados. As fronteiras do país estavam fechadas há quase dois anos, por causa da pandemia de covid-19.

 

“Continuaremos a avaliar a situação e pretendemos voltar, passo a passo, a aceitar as pessoas como nos tempos normais, antes da pandemia”, disse o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida.

 

O governo japonês também decidiu dobrar o atual limite do número de entradas oriundas do exterior para 20 mil por dia, a partir de 1º de junho. Este total vai incluir turistas estrangeiros.

 

Segundo a NHK, o Japão vai permitir a entrada de turistas vindos de 98 países e territórios classificados por exibir as taxas mais baixas de casos positivos de coronavírus. Entre eles, inclui-se Estados Unidos, Coreia do Sul e China.

 

Visitantes do grupo de mais baixo risco serão isentos de testagem para o vírus e autoisolamento mesmo que não tenham se vacinado contra a covid-19.

 

No entanto, analistas afirmam que levará tempo até que o turismo no Japão retorne aos níveis antes da pandemia, quando turistas estrangeiros ultrapassavam a marca de 30 milhões por ano.

 

De acordo com reportagem da agência de notícias Kyodo, antes da pandemia, o Japão havia estabelecido uma meta de 40 milhões de visitantes estrangeiros para o ano de 2020, quando estava originalmente programado para o país sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, posteriormente adiados por um ano.

 

Líderes empresariais pediram ao governo que reabra gradualmente para turistas, já que a diminuição do superávit em conta corrente do Japão foi parcialmente causada pela queda no saldo de viagens do país. O setor registrou um superávit de 200 bilhões de ienes (US $ 1,6 bilhão) em 2021, uma queda acentuada em relação aos 2,7 trilhões de ienes registrados em 2019.

 

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