Governo de Tóquio reviu a estimativa para um possível grande abalo sísmico na região

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

Um relatório revisado do governo metropolitano de Tóquio mostrou que mais de 6 mil pessoas perderiam suas vidas e outras 90 mil ficariam feridas caso acontecesse um forte terremoto na região, sem contar as mortes subsequentes ao abalo. Esta foi a primeira revisão feita no relatório em dez anos. 

 

Segundo o painel de especialistas, um sismo de magnitude 7,3 que ocorra diretamente sob a parte sul da região central de Tóquio é capaz de provocar tremores superiores a 7 na escala japonesa, o número mais alto, em 11 distritos da capital japonesa. Por volta de 60% dos 23 distritos de Tóquio registrariam 6 forte ou mais.

 

Segundo divulgou a NHK, caso o terremoto aconteça às 18h no inverno, com ventos de 28,8 km/h, cerca de 82.200 prédios desabariam completamente, e outros 112.200 seriam destruídos em incêndios.

 

O painel de especialistas indicou que, se medidas adicionais forem tomadas, o número de mortes por desabamento de prédios e incêndios poderá ser reduzido para cerca de 800.

 

“Embora o número de mortes tenha sido reduzido, perdas de até 6.000 pessoas não devem acontecer”, disse Naoshi Hirata, chefe do painel e professor emérito da Universidade de Tóquio. “É necessário avançar de forma constante as medidas.”

 

O número estimado de mortes é cerca de 3.500 menor em relação a uma década atrás. Autoridades metropolitanas atribuem isso a prédios mais resistentes a tremores que têm sido erguidos nos últimos dez anos, além do uso de materiais não combustíveis nas construções.

 

 

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