Segundo especialistas, o forte abalo de quarta-feira é considerado uma réplica do terremoto de magnitude 9,0 de março de 2011
Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: Reprodução
O terremoto de magnitude 7,4 que atingiu o nordeste do Japão na quarta-feira provavelmente foi causado pelo tremor de magnitude 7,3 no mesmo local em 13 de fevereiro de 2021. Ambos são considerados ainda réplicas do grande abalo de magnitude 9,0 de 2011, que devastou a região e desencadeou um dos piores acidentes nucleares da história.
Segundo especialistas ouvidos pelos jornais e agências de notícias, uma forte atividade sísmica deve continuar na área. Para os estudiosos do assunto, ambos os terremotos (de quarta-feira e do ano passado) registraram mais de 6 na escala japonesa de atividade sísmica.
Para o professor de sismologia da Universidade de Tóquio, os dois abalos são chamados de “gêmeos”, apesar do atraso de um ano entre as duas ocorrências. Ele explicou à agência de notícias Kyodo que há a possibilidade de que parte da falha tectônica naquele lugar não tenha se rompido totalmente no ano passado.
O tremor de quarta-feira foi mais forte do que o de um ano atrás em termos de ondas curtas e longas, fazendo com que prédios em áreas distantes do epicentro tremessem a tal ponto que os elevadores foram parados e um shinkansen (trem-bala) descarrilou em Miyagi. Três pessoas morreram e mais de 160 ficaram feridas.
Terremotos poderosos atribuíveis a um mecanismo de movimento de falha semelhante provavelmente continuarão ocorrendo na costa nordeste, onde a placa do Pacífico encontra uma placa continental, dizem os especialistas.
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