Segundo levantamento do governo, em 2020 o sistema educacional público tinha mais de 2.500 vagas em aberto

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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Um levantamento do governo japonês divulgado esta semana mostrou que o país sofre com a falta de professores. Em 2020, um total de 2.558 vagas não foram preenchidas nas escolas públicas do país. Assim como em outros setores, a educação também começa a sentir os efeitos da queda populacional.

 

A pesquisa do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia feita em escolas públicas primárias, secundárias e ensino médio, bem como escolas especiais para crianças com deficiência, descobriu que 1.897 instituições estavam trabalhando com profissionais a menos. Isso representa 5,8% do total de escolas pesquisadas.

 

Segundo uma reportagem da agência de notícias Kyodo, a escassez decorre ainda de um número crescente de jovens que fogem da profissão por causa da grande carga de trabalho, entre outros fatores.

 

Questionados sobre a falta de professores, 53 conselhos de educação citaram que o número de professores em licença maternidade ou paternidade foi maior do que o esperado, enquanto 49 conselhos disseram que o número de pessoas em licença médica aumentou.

 

A escassez também afeta outros cargos, como diretores, vice-diretores e outros funcionários, que acabam atuando como professores de sala de aula em algumas escolas primárias.