Tóquio e outras 10 províncias devem se juntar a Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima nas medidas mais rígidas de controle da disseminação do coronavírus

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

 

O aumento de casos de covid-19 tem preocupado o governo japonês. Por isso, as autoridades analisam a possibilidade de impor medidas mais rígidas em mais 11 províncias, além de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima. A ideia é tentar frear a disseminação da variante ômicron. 

 

Somente nesta segunda-feira (17), foram confirmados mais de 20 mil novos casos de covid-19 em todo o país, no que especialistas chamam de sexta onda. Na capital japonesa, a taxa de ocupação de leitos chegou a 21,1%.

 

Por isso, o governo metropolitano de Tóquio já considera impor medidas mais rígidas. As vizinhas Saitama, Chiba e Kanagawa solicitaram em conjunto o estado de quase emergência.

 

As outras províncias que devem fazer parte da medida são Gifu, Mie, Aichi, Niigata, Nagasaki, Kumamoto e Miyazaki. A ideia é impor restrições por um período de três semanas. 

 

Segundo uma reportagem da NHK, a decisão será tomada depois de uma reunião na quarta-feira (20) com um painel de especialistas. As autoridades também estudam suspender o uso de registro de vacinas e provas de resultados negativos.

 

Em uma quase emergência, os governadores podem solicitar que os restaurantes reduzam o horário de funcionamento e parem de servir bebidas alcoólicas. Os residentes nessas áreas também seriam solicitados a evitar viajar ou deixar a província.

 

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse em uma reunião do partido que o governo “precisará implementar restrições à circulação de pessoas” se as medidas antivírus existentes não puderem conter a propagação do vírus.

 

Kishida anunciou ainda na semana passada que os centros operados pelas Forças de Autodefesa em Tóquio e Osaka seriam reabertos para acelerar a injeção de reforço nas pessoas.