Vários países retomaram medidas restritivas; no Japão há até agora 32 casos da nova variante

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Débora Barreto/Fiocruz

 

 

 

A nova variante do coronavírus, a ômicron, já está presente em 77 países e a alastrar-se a um ritmo sem precedentes. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Vários países começam a adotar medidas mais restritivas para conter o aumento de infecções.

 

O Japão relatou 15 novos casos da variante detectados em locais de triagem em aeroportos, informou a TV Asahi, elevando o número total de casos encontrados no país para 32.

 

Segundo as autoridades, ainda não se detectou nenhuma transmissão local, mas o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar disse na semana passada que confirmou o primeiro caso de ômicron que não foi pego pela rígida inspeção de quarentena.

 

O Japão fechou as fronteiras no início deste mês para todas as chegadas, exceto cidadãos japoneses e residentes estrangeiros em meio à disseminação da variante, que se acredita ser altamente transmissível.

 

Europa

 

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) considerou que a nova variante do vírus SARS-CoV-2 representa risco “muito elevado” e exige medidas “urgentes e fortes”, de modo a proteger os sistemas de saúde.

 

Numa avaliação de risco atualizada, o ECDC diz que a ômicron deverá suceder a Delta como a variante dominante na União Europeia (UE) no início de 2022. Já se assiste à transmissão comunitária dentro da Europa, e os dados preliminares disponíveis não descartam “uma redução significativa da eficácia das vacinas” contra essa estirpe.

 

Desse modo, e porque os países da UE ainda enfrentam o impacto severo da variante Delta, “um novo aumento das hospitalizações poderá rapidamente sobrecarregar os sistemas de saúde”. 

 

“Com base nas provas limitadas atualmente disponíveis, e dado o elevado nível de incerteza, o nível global de risco para a saúde pública, associado à emergência e propagação da Ômicron, é avaliado como muito elevado”, diz o centro europeu, que recomenda uma “ação urgente e forte” para reduzir a transmissão do vírus, “a fim de aliviar a já pesada carga sobre os sistemas de saúde e proteger os mais vulneráveis nos próximos meses”.

 

Segundo o ECDC, é necessária “a rápida reintrodução e o reforço das intervenções não farmacêuticas” para reduzir a transmissão da Delta e retardar a propagação da Ômicron, mantendo sob controle a carga sobre os cuidados de saúde.