No Japão, empresas costumam organizar reuniões, mas segundo pesquisa 70% disseram que não vão organizar encontros este ano

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto:  AdobeStock

 

 

 

Mais uma vez, a pandemia ameaça as festas de fim de ano (bonenkai) no Japão. Depois de passar por um verão complicado, com picos de casos e internações, o país viu a situação melhorar, principalmente com a vacinação em massa. Mas chegada de uma nova variante, a ômicron, trouxe preocupação e os locais de trabalho e as empresas estão reduzindo as atividades de festas de fim de ano.

 

O medo de uma sexta onda de infecções é alto e a tendência é de se ter festas com menos pessoas e por períodos mais curtos. “A maioria dos clientes vem em grupos pequenos. Embora tenha havido um aumento nos grupos grandes, não é como antes do coronavírus”, comentou um gerente de um bar em Fukuoka, numa reportagem do jornal Mainichi.

 

Em uma pesquisa nacional com 8.174 empresas feita pela Tokyo Shoko Research Ltd., 70% dos entrevistados disseram que não fariam festas no período de Ano Novo. As grandes empresas, especialmente, estão implementando regras como ‘apenas grupos de quatro ou menos’ e ‘não continuar a festa em um segundo lugar’. 

 

Takuya Kano, presidente do Instituto Sakebunka, com sede em Tóquio, disse que por causa do coronavírus, as empresas não têm mais motivos para organizar festas com bebidas alcoólicas. “Isso provavelmente levou a uma queda nos eventos em grupo que já não eram apreciados pelos jovens”, disse.