Primeiro-ministro também disse que vai estimular a economia com um pacote extra de 36 trilhões de ienes

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu calma ao mundo e disse que a nova variente da SARS-CoV-2 ainda está em estudo. Mesmo assim, alguns países tomaram atitudes mais drásticas para tentar conter o avanço da nova cepa. O Japão foi um deles. Hoje (6), o primeiro-ministro Fumio Kishida prometeu “se preparar para o pior” com a chegada da ômicron, ao mesmo tempo em que tenta alavancar a economia japonesa.

 

Em seu discurso político que marcou o início de uma sessão extraordinária da Dieta, Kishida também expressou esperança por mais debates sobre a revisão constitucional e prometeu concluir um projeto mais abrangente de política de segurança.

 

De acordo com reportagem da NHK, embora a situação do coronavírus no Japão tenha melhorado significativamente, Kishida alertou sobre “novos riscos”, incluindo a confirmação da variante ômicron em vários países. “Manteremos nossa postura de ser cautelosos e prudentes”, disse.

 

Uma primeira medida tomada pelo governo foi o aumento da capacidade hospitalar. O Japão acrescentou 10.000 leitos hospitalares para pacientes com covid-19 e espera aprovar o uso de um medicamento oral para tratar a doença no final deste mês. “A hora de consertar o telhado é quando o sol está brilhando”, disse Kishida, citando o discurso do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, de 1962.

 

“Estou pronto para aceitar as críticas de que estou sendo muito cauteloso antes de nós termos uma compreensão adequada da situação”, se defendeu Kishida após decisão de proibir novas entradas de estrangeiros no Japão para evitar a introdução da nova variante, o que gerou algumas reações por ser excessivamente restritiva. 

 

No discurso, o primeiro-ministro prometeu proteger também as empresas e os trabalhadores duramente atingidos pela pandemia por meio de um enorme pacote de estímulo, financiado principalmente por um orçamento suplementar recorde de 36 trilhões de ienes (US$ 319 bilhões).