Pleito vai definir quem ocupará os 465 assentos da Câmara Baixa

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

 

O Japão realizará a eleição geral no domingo, dia 31 de outubro. A última vez que os japoneses foram às urnas foi há quatro anos. A coalizão governista quer manter a maioria dos assentos da câmara e continuar no poder. No entanto, os partidos de oposição mudaram a estratégia desta vez e apresentam um candidato unificado em diversos distritos eleitorais, o que pode atrapalhar os planos do partido governista do atual primeiro-ministro Fumio Kishida.

 

Todos os 465 assentos na Câmara Baixa estão em disputa, sendo que 289 serão decididos pelos distritos eleitorais de representação única e 176 através de um sistema de representação proporcional.

 

Para conseguir a maioria e continuar no poder, a coalizão governista precisa garantir 233 assentos. O primeiro-ministro diz que se conseguir garantir a maioria, isto será considerado uma vitória. A coalizão possuía 305 assentos quando ele dissolveu a câmara no dia 14 de outubro. 

 

Apesar de não participarem do pleito, os estrangeiros estão apreensivos com a escolha dos membros do parlamento. Muitas comunidades, inclusiva a brasileira, acompanham a campanha eleitoral na esperança de que políticos favoráveis às causas dos imigrantes consigam uma vaga.

 

Assim como os japoneses, muitos destes trabalhadores foram muito afetados pela pandemia do coronavírus e são influenciados pelas várias políticas e sistemas do governo nacional. Uma extensa reportagem publicada hoje no jornal Mainichi deu voz a estes estrangeiros.