Novo primeiro-ministro japonês quer reforçar laços com os Estados Unidos e abrir um diálogo com a Coreia do Norte

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro

 

 

 

O recém-eleito primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, em seu primeiro encontro com a imprensa, disse que vai dissolver a Câmara Baixa na próxima semana para dar início às eleições gerais de 31 de outubro. O novo líder japonês afirmou ainda que entre as prioridades de seu governo estão a pandemia de covid-19, a recessão econômica e uma política de segurança mais rígida frente às ameaças da China e da Coreia do Norte.

 

Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro

“A luta contra o coronavírus continua”, disse Kishida. “As medidas de combate à covid-19 são a prioridade urgente e máxima, e tratarei do problema levando em consideração o pior cenário possível”, assegurou aos jornalistas. Entre as ações, ele vai criar uma unidade de gerenciamento de crise.

 

Já em relação à economia, o líder japonês prepara um pacote de recuperação em grande escala. Conhecido por ser moderado, o político se tornou mais “agressivo” em relação a alguns temas, como segurança, e mais “conservador” em outros temas, como igualdade de gênero.

 

O primeiro-ministro manteve apenas dois dos membros do Gabinete anterior, dos quais 13 ocupam cargos do primeiro escalão pela primeira vez. Apenas três mulheres foram escolhidas.

 

A veterana legisladora Seiko Noda, uma das quatro candidatas que disputavam a liderança do partido, tornou-se a ministra encarregada do declínio da taxa de natalidade do país e da revitalização local. Outra mulher, Noriko Horiuchi, tornou-se ministra da vacinação, substituindo Taro Kono, o segundo colocado na corrida pela liderança do partido.

 

Kishida também reconheceu a importância de continuar o diálogo com a China, um importante vizinho e parceiro comercial, e com as duas Coreias. Mas ele também quer reforçar os laços de segurança com os Estados Unidos e outras nações.