Primeiro-minsitro disse que principal foco é a solicitação de fechamento de bares, restaurantes e karaokês que servem bebidas alcoólicas
Texto: Redação/Record TV Japan
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O primeiro-ministro Yoshihde Suga anunciou um novo estado de emergência para a capital Tóquio, devido ao aumento das infecções por coronavírus. Ele passará a vigorar na próxima segunda-feira até o dia 22 de agosto. O estado de emergência atualmente em vigor na província de Okinawa também será prorrogado até a mesma data.
“Levando em consideração o impacto da cepa delta e, para prevenir o ressurgimento de infecções por todo o país, precisamos intensificar as medidas de prevenção contra o vírus”, disse Suga, ao anunciar as medidas.
O principal foco das medidas é a solicitação de fechamento de bares, restaurantes e karaokês que servem bebidas alcoólicas. A proibição de servir bebidas alcoólicas é um passo fundamental para diminuir as festividades olímpicas e impedir as pessoas de beber e comemorar. Os residentes de Tóquio devem atender a pedidos de ficar em casa e assistir aos jogos pela tevê. “Impedir as pessoas de sair para beber durante as Olimpíadas é a questão principal”, disse o ministro da Saúde, Norihisa Tamura.
Os casos crescentes de covid-19 podem fazer com que os locais de prova da Olimpíada de Tóquio, que começa no próximo dia 23, fiquem sem espectadores, embora patrocinadores e outros convidados possam ter acesso. A atmosfera sem público pode incluir a cerimônia de abertura no Estádio Nacional.
O aumento nas infecções também forçou o governo da cidade de Tóquio a retirar o revezamento da tocha olímpica das ruas das capitais. Não está claro como a tocha entrará no estádio para a cerimônia de abertura. “As infecções estão em sua fase de expansão e todos neste país devem entender firmemente a seriedade disso”, disse o Dr. Shigeru Omi, um importante conselheiro médico do governo.
Em todo o país, foram registrados até agora 810.000 casos e quase 14.900 mortes. Apenas 15% dos japoneses estão totalmente imunizados com as duas doses, número ainda baixo em comparação com 47,4% nos Estados Unidos e quase 50% na Grã-Bretanha.