Japão espera receber 50 milhões de doses adicionais do imunizante; país tem contratos garantidos para atender cerca de 110 milhões de pessoas
Texto: Redação/Record TV Japan
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Preocupado com o lento andamento das vacinações, o primeiro-ministro Yoshihide Suga fez uma ligação com o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e pediu agilidade na entrega das vacinas contra a covid-19. Por isso, o país deve receber em breve mais 50 milhões de doses adicionais. Ao todo, serão 144 milhões de doses da vacina da empresa farmacêutica.
O Japão tem ainda contrato com a Moderna Inc., de quem deve receber 50 milhões de doses. Ao todo, foram compradas doses suficientes para imunizar 110 milhões de pessoas com mais de 16 anos.
O país começou tarde as imunizações e tinha esperança de vacinar toda a população antes da Olimpíada de Tóquio. Mas com os atrasos nas entregas do medicamento e o lento processo de aprovação do uso das vacinas, fez o governo rever a meta.
Até agora, pouco mais de 1,2 milhão de profissionais da saúde e cerca de 20 mil pessoas com mais de 65 anos receberam pelo menos uma dose do imunizante da Pfizer. Isto representa perto de 1% da população do país.
Estado de emergência
O aumento dos casos deve levar o governo japonês a impor um novo estado de emergência. A princípio devem entrar no esquema Tóquio, Osaka e Hyogo, que sofrem pressão no sistema de saúde.
“Considerando o pedido da província de Osaka, gostaríamos de chegar rapidamente a uma conclusão depois de avaliar a situação e estudar o conteúdo das medidas”, disse Suga em uma sessão de dieta hoje pela manhã.
O governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura descreveu a situação em Osaka como “extremamente grave”. “Temos que implementar medidas mais fortes de maneira concentrada”, disse.
Assim que uma emergência for declarada, Yoshimura pretende cancelar ou adiar basicamente todos os eventos e pedir novamente às empresas que implementem o teletrabalho, entre outras medidas.