Desta vez, escolas terão aulas online e alguns comércios não essenciais terão de fechar; medida pode ser estendida a outras províncias

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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Nesta terça-feira (20), a província de Osaka pediu ao governo central para que declare um novo estado de emergência. O aumento dos casos de covid-19 e a pressão sobre o sistema de saúde local levaram as autoridades à solicitação da medida, a terceira desde o início da pandemia.

 

Desta vez, o prefeito de Osaka, Ichiro Matsui, disse que as aulas nas escolas de ensino fundamental e médio da cidade serão basicamente ministradas online assim que a nova emergência for declarada. Setores não essenciais serão obrigadas a fechar e outros comércios terão o horário de funcionamento reduzido.

 

“A taxa de ocupação de leitos hospitalares aumentou rapidamente e a disponibilidade de assistência médica está em uma situação crítica em Osaka”, disse o secretário-chefe de gabinete, Katsunobu Kato, em entrevista coletiva em Tóquio.

 

O ministro do Japão encarregado pela resposta ao coronavírus, Nishimura Yasutoshi, afirmou que o governo não deve hesitar em declarar estado de emergência, caso seja necessário, visando proteger a vida das pessoas. “Vamos examinar rapidamente o pedido”, disse ele.

 

A província de Osaka, onde medidas quase emergenciais estão em vigor desde 5 de abril, registrou mais de 1.000 novos casos de coronavírus por seis dias consecutivos até o domingo passado. Na segunda-feira (19), segundo divulgou a agência de notícias Kyodo, o número de pessoas com sintomas graves de covid-19 em Osaka era de 302, excedendo os 254 leitos garantidos para esses pacientes.

 

À medida que as infecções por SARS-CoV-2 ressurgem em todo o país, com a disseminação de variantes mais contagiosas, medidas quase emergenciais foram implementadas em Saitama, Chiba, Kanagawa e Aichi, até 11 de maio. Essas medidas já estão em vigor nas prefeituras de Osaka, Tóquio, Kyoto, Hyogo, Miyagi e Okinawa.