Greg Kelly é acusado de ajudar ex-presidente do conselho da montadora a ocultar rendimentos milionários das autoridades japonesas

 

O ex-executivo da Nissan Motors Greg Kelly, braço direito do ex-presidente do conselho da montadora Carlos Ghosn, começou a ser julgado nesta terça-feira (15) por um tribunal em Tóquio, no Japão.

 

Ele é acusado de ajudar Ghosn a ocultar das autoridades japonesas remunerações de US$ 86 milhões (R$ 455 milhões, na cotação atual) entre 2010 e 2018.

 

Kelly, de 64 anos, declarou-se inocente das acusações. Segundo a emissora de TV japonesa NHK, o ex-executivo disse que foi questionado pelo então chefe sobre a remuneração e consultou advogados internos da empresa para orientar Ghosn sobre o que era permitido pela lei ou não.

 

Greg Kelly foi preso em novembro de 2018 e foi transferido para prisão domiciliar cerca de um mês depois, mediante pagamento de fiança.

 

Em situação semelhante estava Carlos Ghosn, quando fugiu para o Líbano — onde possui cidadania — em dezembro do ano passado.

 

do R7