As províncias de Osaka, Kyoto e Hyogo que estão registrando poucos casos de novas infecção, tiveram o estado de emergência suspendido pelo primeiro-ministro e agora se prepara para reabrir o comércio.
Tóquio, Kanagawa, Chiba, Saitama e Hokkaido ainda estão sob o estado de emergencia devido ao grande número de infecções apesar de já registrarem baixo número de novas infecções, as condições nos hospitais ainda não permite a reabertura total das províncias.
As províncias que tiveram o estado de emergência suspenso no dia 14, já reabriram o comércio e tentam voltar à “normalidade”, que agora tem um novo formato. O uso de máscaras e a distância social ainda devem ser mantidas, não ficar em aglomerações e locais mal ventilados, casas noturnas bem como karaokes e shows devem ser evitados. O deslocamento entre províncias, se não for a trabalho, também dever ser evitado e o trabalho remoto ainda deve continuar na maneira do possível.
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Até o momento, o Japão conseguiu evitar o aumento explosivo de infecções e reduziu o número de casos relatados recentemente nas últimas semanas que é o resultado do feriado do Golden Week, quando mais de 80% da população ficou em casa, não houve viagens e o comércio fechou. Não houve obrigação para isso, mas a população aderiu ao pedido do governo de Stay home, o “Fique em casa” voluntariamente.
Com a reabertura do comércio e a circulação de pessoas aumentando, outra onda de infecções pode acontecer a qualquer momento, por isso os cuidados com a higiene e atenção às recomendações são importantes.
Existe um critério usado pelo governo e os especialistas japoneses para determinar o fim ou o relaxamento do estado de emergência. As novas infecções da semana anterior devem ser menor que 0,5 a cada 100 mil pessoas. Em Tóquio por exemplo, com uma população de cerca de 14 milhões, o número de pessoas infectadas com o vírus teria que ser inferior a 70 em uma semana.
Tóquio, Kanagawa e Hokkaido ainda precisam ultrapassar esse limiar, embora Chiba e Saitama já estejam abaixo do nível, mas a proximidade, a ligação econômica e fluxo de pessoas que estas províncias tem com Tóquio não permite que o estado de emergência seja suspenso.