As províncias de Tóquio, Kanagawa, Chiba, Saitama, Osaka, Hyogo e Fukuoka agora estão sob estado de emergência por um período de 1 mês.

 

O rápido aumento dos números de infectados pelo novo vírus impulsionou a decisão do governo. “Se nada for feito a quantidade de infectados pode chegar a 80 mil casos em 1 mês” afirmou o primeiro-ministro Shinzo Abe.

 

Em Tóquio, as infecções passaram a aumentar em mais de 100 casos por dia na última semana, e a capacidade de leitos nos hospitais já estão na capacidade máxima. Por isso a governadora de Tóquio deslocou os pacientes de coronavírus com sintomas mais leves para um hotel para aliviar os hospitais e serem capazes de atender os casos mais graves.

 

O que acontece quando é declarado estado de emergência?

 

As cidades não serão bloqueadas, os supermercados e farmácias continuarão a funcionar normalmente e o transporte público não vai parar.

 

LEIA MAIS: Governo vai dar 300 mil ienes em dinheiro para famílias em dificuldades

 

Com a declaração os governadores das 7 províncias poderão solicitar à população a não sair de casa sem necessidade, podem restringir o uso – e solicitar o fechamento temporário – de instituições como escolas, instalações de assistência social, teatros, locais de música e estádios esportivos, onde um grande número de pessoas se reúnem.

As pessoas não serão punidas, mesmo que não obedeçam, e as atividades comerciais também não podem ser proibidas.

Mas existem algumas ações mais duras que o estado da declaração de emergência permite. Os governadores podem desapropriar terras e edifícios privados para uso na luta contra o vírus se seus proprietários se recusarem a permitir que a propriedade seja utilizada sem razões legítimas.

Os governadores também podem solicitar suprimentos médicos e alimentos de empresas que se recusam a vendê-los e punir aqueles que acumulam ou não cumprem. Eles podem forçar as empresas a ajudar no transporte de mercadorias de emergência.