Edinho agradece a todas as mensagens de carinho recebidas pela família

 

 

Texto: Redação/Agência Brasil 
Foto: ©Rovena Rosa/Agência Brasil

 

 

“Agora ele [Pelé] vai descansar”. Foi desta forma que Edinho, filho do Rei do Futebol, se pronunciou, em nome da família, após o sepultamento de seu pai, no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos.

 

“Queria, em nome da minha família, agradecer a todo mundo, a todo amor, a todo carinho, a todo respeito. Enfim, é agradecer. O sentimento maior de toda a família é a gratidão, junto com a dor. Mas é gratidão. Então, muito obrigado a todos. É um momento difícil, todo mundo sabe, mas é uma honra, é um orgulho muito grande. Mais uma vez obrigado. Agora ele vai descansar”, declarou Edson Cholbi Nascimento, que atua como técnico do Londrina.

 

Sepultamento

 

O corpo do Rei do Futebol foi sepultado em uma cerimônia reservada que contou apenas com a presença de familiares e amigos próximos, após um cortejo pelas ruas de Santos que durou cerca de três horas e meia.

 

Mais de 230 mil torcedores prestaram as últimas homenagens a Pelé, cujo velório aberto ao público chegou ao fim às 10h desta terça-feira na Vila Belmiro, estádio do Santos. Uma hora antes do término da cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para dar o último adeus ao Rei do Futebol. Acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, Lula ficou ao lado do corpo do ex-jogador durante uma oração em área reservada a familiares e autoridades que durou aproximadamente 20 minutos. O presidente deixou o estádio sem falar com a imprensa. Em mensagem postada no Twitter, voltou a lamentar a morte de Pelé.

 

Em depoimento gravado ao clube do Santos, Lula também relembrou os tempos no qual o Corinthians, seu time do coração, era freguês do Peixe.

 

“Olha, quem vai falar do Pelé agora não é o presidente da República. É um torcedor do Corinthians que foi assistir muito jogo do Santos contra o Corinthians e que viu o Corinthians perder muito jogo. E me parece que o Pelé tinha uma obsessão de derrotar o Corinthians, ele tinha uma obsessão de ganhar do Corinthians. Então, foi um período de 15 anos muito sofrido para os corintianos, mas tinha uma coisa muito importante no Pelé: ele obrigava a gente a ir em qualquer lugar ver um jogo de futebol. Acho que o Pelé simboliza tudo aquilo que é ascensão da espécie humana. Ele foi um jogador que, muito jovem, ganhou um protagonismo extraordinário e a coisa mais fantástica é que Pelé nunca ficou mascarado, nunca ficou de nariz empinado, sempre foi um cidadão humilde que conversava de igual para igual. Ele foi muito especial”.

 

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