Atletas de caratê, skate e BMX ficaram entre os cinco esportes com mais acidentes nos Jogos Olímpicos de 2020

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Jonne Roriz/COB

 

 

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14) mostrou que atletas de recém-introduzidos esportes olímpicos de estilo livre BMX, caratê e skate sofreram algumas das maiores taxas de lesões nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Estas três modalidades ficaram entre os cinco com mais lesões.

 

O boxe e as corridas de BMX tiveram os maiores índices, com 27% dos competidores se machucando, segundo estudo realizado por pesquisadores do Comitê Olímpico Internacional (COI).

 

Seguiram-se as novas provas de BMX freestyle, que tiveram 22% dos seus atletas lesionados, seguindo-se o skate com 21% e o caratê, com 19%. O estudo foi publicado no British Journal of Sports Medicine.

 

Outros novos eventos tiveram menos lesões, incluindo escalada esportiva, com uma taxa de 15%, surfe com 13% e basquete 3×3 com 11%.

 

O principal autor do estudo, Torbjorn Soligard, que trabalha no departamento médico e científico do COI, disse à AFP que “é importante observar que mais da metade das lesões registradas não resultaram em perda de tempo de competição”.

 

Os pesquisadores do COI rastrearam lesões e doenças em todas as Olimpíadas desde os Jogos de Pequim em 2008. Mais de 11.300 atletas de 206 seleções foram monitorados em Tóquio, com mais de mil lesões registradas.

 

No geral, nove por cento dos atletas em Tóquio sofreram uma lesão, comparável a 8% nos Jogos do Rio de 2016, 11% nas Olimpíadas de Londres de 2012 e 10% em Pequim.

 

Apesar de estar no meio de uma pandemia, apenas 0,2% dos atletas pegaram covid-19.

 

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