Rota, que passa por locais como a Grande Muralha, durará três dias e com presença apenas de convidados
Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: Divulgação/©Pequim 2022
O revezamento da tocha olímpica de Pequim, encurtado pela pandemia de covid-19, começou na quarta-feira (2) com o jogador de basquete Yao Ming e um soldado chinês ferido em um confronto sangrento na fronteira com a Índia em 2020 entre os primeiros a carregar a chama simbólica em uma jornada que durará apenas três dias.
A rota que leva a chama a locais icônicos, incluindo a Grande Muralha, é muito mais modesta do que a turnê global antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, que foi interrompida por protestos.
O revezamento da tocha está dividido em 12 segmentos em Pequim e na cidade vizinha de Zhangjiakou na província de Hebei. Os portadores da tocha não correm em via públicas, estando confinados em locais cercados.
Segundo reportagem da agência de notícias Reuters, por causa da covid-19, apenas membros selecionados do público testemunharão o revezamento, assim como os Jogos de 4 a 20 de fevereiro, que acontecem dentro de uma bolha sanitária, mantendo os competidores e outros representantes olímpicos longe da torcida.
A NHK divulgou que cerca de 1.200 corredores com idades entre 14 e 86 anos participam do revezamento, incluindo pessoas de mais de 20 países e regiões, estando todos vacinados e submetidos a teste PCR.
A chama viajará para as zonas de competição antes de terminar sua jornada com o acendimento da pira olímpica na cerimônia de abertura da próxima sexta-feira (4).
Questionado durante a manhã congelante como ele se sentiu como portador da tocha olímpica, Yao, que jogou pelo Houston Rockets, disse: “Muito frio, porque as duas vezes anteriores foram para os Jogos Olímpicos de Verão. Mas aquece segurar uma chama no inverno”.