A skatista de 13 anos encantou o país ao conquistar a medalha de prata nos Jogos de Tóquio na categoria street

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Wander Roberto/COB

 

 

 

A mais jovem medalhista olímpica do Brasil, Rayssa Leal, chegou ao país nesta quarta-feira (28) e preferiu cancelar uma recepção com fãs em sua cidade natal, Imperatriz, no Maranhão, para evitar aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19), e disse que os próximos dias serão dedicados a sua família.

 

A skatista de 13 anos encantou o país ao conquistar a medalha de prata nos Jogos de Tóquio na categoria street.

 

“Mesmo que eu não tenha conseguido parar e falar com todo mundo, e fazer a festa que eu gostaria, agradeço todo carinho de vocês. Agora vou curtir muito minha família”, disse em postagem em suas redes sociais.

 

“Se sumir um pouco, é porque tô curtindo o meu maninho”, acrescentou a skatista, que foi recebida pelo irmão mais novo assim que desceu do avião.

 

Rayssa terá de lidar também com a questão envolvendo o registro de seu apelido Fadinha por uma advogada, Flavia Penido, que ela não conhecia e que disse estar preocupada que empresários pudessem tirar vantagem da atleta.

 

Segundo reportage da agência de notícias Reuters, Penido acompanhou a atuação da skatista nos Jogos e logo depois consultou as autoridades nacionais de marcas para saber se alguém havia registrado o nome Fadinha para roupas ou equipamentos de skate.

 

Quando nada apareceu, ela tomou as medidas para registrar a marca Fadinha em nome da menina.

 

“Em alguns momentos você tem que tomar atitude rápido”, declarou a advogada no Twitter. “O interesse, obviamente, não é econômico, mas sim preservar eventuais direitos da Rayssa e também mostrar a importância de marketing e jurídico trabalharem sempre juntos”, declarou.

 

Flavia Penido disse que vai ceder os direitos à atleta. A família de Rayssa Leal não respondeu imediatamente aos e-mails solicitando comentários.