Equipe feminina estreia contra a China nesta quinta-feira; até agora, Brasil conquistou duas pratas: em 2004, em Atenas e em 2008, em Pequim 

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Sam Robles/CBF/Divulgação

 

 

 

A pequena Brazópolis (MG) está contando as horas esta quarta-feira (21) diante da tevê para assistir a estreia da seleção brasileira feminina de futebol contra a China, na Olimpíada de Tóquio (Japão). O jogo será às 17h (horário do Japão), no Miyagi Stadium, em Sendai.  Entre as titulares em campo, estará a atacante Debinha, de 29 anos, nascida e criada na cidade mineira de pouco mais de 15 mil habitantes, segundo o Censo do IBGE (2010).

 

“Tá todo mundo empolgado lá, a cidade está em festa. Brazópolis sempre me apoiou e teve um carinho enorme por mim e acho que isso me motiva cada vez mais de estar aqui [na Olimpíada], de representar a minha cidade, de levar o ouro para o Brasil e para Brazópolis”, disse a artilheira da seleção, desde que a treinadora suíça Pia Sudnhage assumiu o comando técnico da equipe, há quase dois anos. 

 

A atacante que estreou em Olimpíadas na Rio 2016 – na ocasião atuou como meio-campo – enxerga mudanças estruturais no futebol da seleção, desde a edição realizada no país.

 

“Hoje a gente vê a organização tática muito diferenciada do era antes. O individual vai aparecer quando for preciso. Acho que todo mundo comprou a ideia que a Pia trouxe para a gente, é uma escola diferente e acho que ajudou muito na evolução da equipe. Acredito que a gente vá fazer uma ótima campanha”, analisou a jogadora durante coletiva, antes do penúltimo treino desta segunda-feira (19), no Izume Soccer Field, em Sendai, cidade a 320 km de Tóquio.

 

Confiante no trabalho desenvolvido por Pia – campeã olímpica em 2008 e 2016 – e na consolidação do futebol feminino no Brasil, Debinha não duvida do potencial da seleção para subir no degrau mais alto do pódio. O país busca o ouro inédito no futebol feminino olímpico. Até o momento, a modalidade conquistou duas pratas: em 2004, nos Jogos de Atenas (Grécia) e em 2008, em Pequim (China). Na Rio 2016, a seleção terminou na quarta posição. 

 

“Hoje nosso foco é ganhar o ouro e coroar as gerações que passaram aqui, mas também pensando na geração nova que está por chegar, e claro, sempre pensando na evolução do esporte no país”, completou.

 

No treino tático nesta segunda (19), penúltimo antes da estreia contra a China, Pia priorizou treinamento 5×5, exercício que aprimora a posse de bola, com destaque no apoio à construção de jogadas ofensivas. Na sequência, a seleção trabalhou no esquema 11×11 em campo reduzido, e por fim, a equipe treinou jogadas paradas e finalizações. 

 

Primeira Fase -Tóquio 2020

  • 21/07 – Brasil x China – 17h
  • 24/07 – Brasil x Noruega – 20h
  • 27/07 – Brasil x Zâmbia – 20h30