Atletas que confirmarem que não estão envolvidos em casos de doping poderão participar da Olimpíada sob uma bandeira do Comitê Olímpico Internacional 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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A Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, confirmou a manutenção da exclusão da Rússia de competições internacionais pelos próximos dois anos. Assim, atletas e equipes russas ficarão de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem. Eles só poderão participar novamente com o nome do país da Olimpíada de 2021, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. 

 

“O painel do CAS determinou por unanimidade que a RUSADA (Agência de Antidoping da Rússia) não está em conformidade com o Código Anti-Doping Mundial (WADC) em conexão com sua falha em obter a entrega dos dados subjacentes para a WADA”, iniciou o tribunal.

 

No entanto, atletas que confirmarem que não estão envolvidos em casos de doping poderão participar da Olimpíada, mas estarão sob uma bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). E, no caso da conquista de alguma medalha, o hino russo não será executado.

 

Inicialmente, o país tinha sido banido do esporte por quatro anos pela Agência Mundial Antidoping (WADA, sigla em inglês) por causa de um sistema de doping que teve envolvimento de altas autoridades russas. 

 

Para a Corte, entre outras irregularidades constatadas desde 2014, houve adulteração de um banco de dados do laboratório da capital russa antes da entrega oficial do material à WADA.

 

Na decisão divulgada nesta quinta-feira (17), porém, houve a redução do prazo de quatro para dois anos. Também ficou decidido que os atletas até poderão usar o nome Rússia nos uniformes, se apresentarem a expressão Atleta Neutro no mesmo tamanho e com o mesmo destaque. A pena é válida até 16 de dezembro de 2022.