Revendedor brasileiro de carros usados em Isezaki é suspeito de fraude em registros de automóveis.
Texto: Redação Record TV Japan com informações do Jornal de Saitama
Imagem: AdobeStock
No dia 16 de novembro de 2021, um carro registrado em nome de um brasileiro, que possui negócio de carros usados, estava sendo usado por um vietnamita de 20 anos de idade que foi preso por dirigir sem licença e estar ilegalmente no país. Além deste caso, outro turco foi preso em outubro do ano passado por suspeita de fazer compras com cartões de crédito fraudados e o seu carro apreendido estava registrado no nome do brasileiro segundo a Divisão Internacional de Investigação da Polícia da Prefeitura de Saitama, a Divisão de Contramedidas para Crime Organizado e a Equipe Conjunta de Investigação da Delegacia de Kumagaya.
Paralelamente aos casos de fraude e investigações veiculares, foram apreendidos automóveis utilizados por vários vietnamitas flagrados residindo ilegalmente na prefeitura, cujo os nomes estavam registrados no brasileiro. Em colaboração com a Departamento dos Transportes, foi identificada a participação deste brasileiro da loja de carros usados.
O local de atuação dele era em uma área em Isezaki que não exige certificado de garagem.
De acordo com a Lei de Locais de Armazenamento de Automóveis, em áreas onde o número de carros registrados e o volume de tráfego são pequenos, os pedidos podem ser feitos sem um certificado de garagem. Em áreas onde os certificados não são necessários, um veículo pode ser registrado sem intervenção policial, bastando só notificar o Departamento de Transporte. Acredita-se que o homem do negócio de vendas de carros usados tenha se aproveitado desses mecanismo.
Cerca de 150 veículos com o nome deste brasileiro foram confirmados, e muitos deles teriam sido registrados ilegalmente. Acredita-se que alguns deles tenham sido usados como veículos para vários crime, pois estão sem inspeções veiculares, sem seguro e em violação das leis de armazenamento. A polícia disse que está investigando a existência de natureza organizacional nos crimes.