Segundo presidente do TSE, apesar do atraso na divulgação dos resultados, não houve risco para integridade do sistema e à segurança do sigilo dos votos

 

Texto: André Richter/Agência Brasil
Foto: ©Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR – Presidente do TSE, Luís Barroso, em coletiva de imprensa logo após o fim da apuração dos votos em todo o Brasil

 

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, informou há pouco que a totalização dos votos do primeiro turno das eleições foi finalizada às 23h55. Barroso reiterou que o atraso de três horas na divulgação dos resultados ocorreu devido a uma falha em um computador. 

 

Segundo o ministro, não houve qualquer risco para integridade do sistema e à segurança do sigilo dos votos, porque o problema ocorreu somente na divulgação. Os dados dos tribunais regionais eleitorais foram recebidos normalmente. 

 

“Lamento o atraso ocorrido. Ele decorreu, provavelmente, do aumento das medidas de segurança que nós trouxemos para o sistema e de uma possível falha em um dos processadores. A demora não compromete a integridade do sistema, menos ainda uma demora de menos de três horas”, garantiu. 

 

O presidente do TSE também afirmou que a centralização da totalização (soma) de votos no TSE foi uma recomendação da Polícia Federal (PF). Mais cedo, Barroso disse que não teve simpatia pela mudança, que foi realizada durante a gestão da ex-presidente, ministra Rosa Weber. Nas eleições anteriores, a totalização era realizada pela Justiça Eleitoral nos estados. 

 

“Foi uma decisão técnica decorrente de uma recomendação da Polícia Federal. Embora, eu tenha dito que não tinha simpatia pela medida, eu também a teria tomado se tivesse sido sob minha gestão, porque era a recomendação técnica de um relatório minucioso da PF a esse respeito”, explicou. 

 

Abstenção

 

Durante a coletiva de imprensa, Barroso informou que os índices de abstenção do eleitorado no primeiro turno foram inferiores a 25%, número um pouco superior em relação às eleições de 2018. 

 

“Queria cumprimentar o eleitorado brasileiro, que compareceu em massa, apesar das circunstâncias. Nós tivemos a preocupação de dar máxima segurança à saúde de todos”. 

 

São Paulo

 

A maior cidade do Brasil, São Paulo terá um segundo turno entre o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Primeiro colocado na primeira etapa da votação, Covas disse que o resultado das urnas mostrou uma preferência do eleitorado paulistano pela continuidade da gestão. “São Paulo não quer retroceder. Estamos demonstrando que nós somos a realidade e a esperança. É dessa forma que nós nos apresentamos e tivemos essa resposta favorável nas urnas nesse domingo”, enfatizou ao discursar do comitê de campanha na região dos Jardins, zona oeste da capital paulista.

 

“Político precisa ter lado. E o nosso lado é o lado da tolerância, do apreço aos valores democráticos, do respeito a diversidade religiosa, do respeito a lei e a ordem na cidade de São Paulo”, disse o prefeito sobre os valores que pretende defender.

 

Boulos destacou a atenção que pretende destinar às regiões periféricas da cidade. “Para mim, a periferia e as pessoas que vivem aqui não são estatísticas, não são números, são gente com trajetórias e histórias”, enfatizou no discurso feito no Campo Limpo, zona sul paulistana, onde vive. “Nós queremos e vamos inverter prioridades, tirar a cidade do abandono, tirar a periferia do abandono”, acrescentou.

 

“O que mais me contagiou nesse primeiro turno das eleições foi que a nossa campanha mostrou que é possível voltar a fazer política sem desistir dos sonhos, com esperança, com brilho nos olhos, com verdade”, disse ao comentar o resultado do primeiro turno que, segundo ele, “surpreendeu muita gente”.

 

Aids (後天性免疫不全症候群 - Koutensei Men-eki Fuzenshou Kougun)Sigla para síndrome da imunodeficiência adquirida. É uma doença que se manifesta com a infecção da pessoa pelo vírus HIV I e II. Estes destroem as células responsáveis pela defesa do nosso corpo (linfócitos) e deixam a pessoa vulnerável a inúmeras infecções e a doenças oportunistas. 
SintomasNão é igual para todos, porém os sintomas iniciais geralmente são parecidos, comuns a outras doenças: febre persistente, dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha. Com a evolução da doença e o sistema imunológico enfraquecido, podem surgir as doenças oportunistas, tais como: turberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase, infecções do sistema nervoso (toxoplasmose, meningites, etc.).
Formas de contágioO HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, líquido pré-ejaculatório, secreção vaginal e também pelo leite materno. 
Como se prevenirAntes de uma relação sexual (oral, vaginal, anal), converse com o seu parceiro(a) e sempre utilize o preservativo. Se teve relações sexuais sem camisinha e está preocupado, a melhor opção é o fazer o teste. No centro de saúde (hokenjo) é gratuito, nas clínicas e hospitais esse exame é cobrado. 
TratamentoA aids ainda não tem cura, mas o portador do HIV, hoje, tem uma série de medicamentos que o ajudam a manter a saúde e uma vida quase normais.