O governo está tentando acelerar a campanha de vacinação, que ficou bem para trás em relação a outros países, com apenas 6% da população recebendo pelo menos uma dose

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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O Japão decidiu mudar o esquema de vacinação contra covid-19. A partir de meados de junho, todas as prefeituras vão começar a enviar os cartões com o número para reserva a todos os moradores. A ideia é agilizar o processo, segundo o ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Norihisa Tamura, em entrevista para a NHK.

 

No entanto, ainda haverá critérios para se tornar apto para receber a vacina. Idosos e pessoas com doenças pré-existentes continuam tendo prioridade. “Se esperarmos até que todos (com comorbidades) tenham sido vacinados, não sabemos quando será concluída”, disse Tamura.

 

Segundo notícia da agência de notícias Kyodo, o que muda agora é que os que se qualificam como prioridade precisam avisar às autoridades do município. 

 

O programa de vacinação do Japão começou em fevereiro com os profissionais da linha de frente da saúde e, em abril, expandiu para aqueles com 65 anos ou mais. O governo planejava vacinar aqueles com doenças, que trabalham em casas de repouso e, finalmente, o público em geral após terminar de vacinar os idosos em 31 de julho.

 

No entanto, o governo está tentando acelerar a campanha de vacinação, que ficou bem para trás em relação a outros países, com apenas 6% da população recebendo pelo menos uma dose. Além disso, o sistema de saúde continua congestionado e os casos não diminuem, mesmo com a prorrogação do estado de emergência, o que obrigou o governo a estender o fim para o dia 20 de junho, pouco mais de um mês antes da abertura da Olimpíada.

 

Taro Kono, ministro responsável pela vacinação do país, disse sábado em um programa pela internet que o governo deixará aos municípios a decisão sobre quem deve ser priorizado quando a vacinação dos idosos for concluída. Tamura disse que quer que os governos locais se preparem para administrar vacinas aos elegíveis com menos de 65 anos, priorizando aqueles com doenças crônicas.

 

O governo central também está considerando o uso da vacina da Moderna, que foi aprovada no Japão em maio, nos locais de trabalho, para acelerar ainda mais o processo.