Yuriko Koike disse que cidade-sede tomará “todas as medidas possíveis” para garantir a segurança dos atletas e que os Jogos de 2021 servirão como modelo para eventos no pós-pandemia

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: Ewerthon Tobace/Record TV Japan

 

Para a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, realizar os Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem é uma questão de honra. Ela garante que a cidade está preparada e que a pandemia não será um problema. Pelo contrário. A capital japonesa quer servir de modelo para outras cidades-sede no pós-pandemia. 

 

“Depois de Tóquio, Paris sediará os Jogos (de verão) em 2024 e, em seguida, Los Angeles em 2028. Criaremos um novo modelo que beneficie o mundo pós-COVID e desejo passar isso para essas duas cidades”, disse Koike durante uma coletiva de imprensa.

 

Nos últimos dias, o país viu os números de contaminados pela Sars-Cov-2 aumentarem rapidamente. Houve um total diário superior a 2 mil casos, o que acendeu a luz amarela e fez o governo tomar medidas extras de prevenção, como suspender temporariamente o programa de descontos Go To Travel para Osaka e Hokkaido. 

 

“Os Jogos de Tóquio 2020 também podem simbolizar a resiliência da humanidade enquanto trabalhamos juntos para derrotar esse inimigo invisível”- Yuriko Koike, governadora de Tóquio

 

A capital japonesa também registrou recordes de contaminados nos últimos dias, mas mesmo assim Koike está firme na decisão de realizar a Olimpíada. “Como cidade-sede, estou determinada a realizar os Jogos de qualquer maneira”, afirmou.

 

Para a governadora, o uso generalizado da máscara e as medidas de segurança tomadas pelas empresas são provas mais do que suficientes de que o vírus pode ser controlado e que Tóquio tem condições de realizar um evento de grande porte. 

 

Na semana passada, durante visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, a Tóquio, foi sugerido que atletas e dirigentes tomem a vacina, se houver até lá, antes de vir para a competição.

 

O Japão acumula perto de 134 mil casos e quase 2 mil mortes, números bem inferiores a maioria dos países europeus e do continente americano. “Os Jogos de Tóquio 2020 também podem simbolizar a resiliência da humanidade enquanto trabalhamos juntos para derrotar esse inimigo invisível”, sugeriu Koike.